“Era uma vez…”. Frase clássica dos livros que, quando crianças, nos levava direto a um reino mágico, com personagens, histórias e muita imaginação. Mas o que aconteceu com esse objeto cada vez mais escasso nas famílias e nos nossos dias?
O ano de 2018 foi marcado por algo que me chocou bastante, confesso. Revistas sumiram das bancas, grandes editoras encerraram suas atividades e ainda, duas livrarias gigantes pediram recuperação judicial.
Nasci em uma família em que a leitura era estimulada por meio de livros infantis e também ficções. Tenho a memória viva de meus pais e seus livros de cabeceira. Em nossa casa, tínhamos enciclopédias e coleções. Ler nunca nos foi imposto, mas, sim, oferecido!
E assim fui crescendo, e o hábito mantido e passado de mãe para filhos. Leio livros em papel ainda nos dias de hoje. E como leio!Posso afirmar que, ao menos um livro de 200 páginas, vai pra conta, todos os meses.
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O livro nos proporciona uma experiência de transporte, quase que imediata, a uma dimensão que só nós temos acesso e que construímos a partir dos detalhes fornecidos por essa leitura. É aquele momento em que estamos conosco, com as nossas intenções e com nossos pensamentos.
É sabido que a leitura estimula a memória e a compreensão. Exercita o cérebro, afastando, por exemplo, o Mal de Alzheimer, e trazendo maior conhecimento a respeito das palavras, o que nos leva a uma comunicação mais compreensível, linear e esclarecida.
Mas o que talvez vocês não saibam é que estudos recentes revelaram que a leitura de livros é muito benéfica para o cérebro, porque favorece uma recuperação notável de pessoas que sofrem de ansiedade, estresse e até depressão. Na Inglaterra, médicos rescrevem a biblioterapia – uma disciplina em que a leitura de livros é usada como recurso terapêutico, sendo uma alternativa de cura.
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Com o surgimento da tecnologia, muitas pessoas optam pela leitura de livros eletrônicos, porém a versão em papel ainda é mais benéfica: espanta a insônia, já que exige que os olhos se movam rapidamente através das letras, além de usarmos uma luz menos comprometedora às funções cerebrais, quando comparada à luz do notebook, tablet, celular ou da televisão, que envia sinais para que o cérebro se mantenha desperto para sua melhor compreensão.
Assim como em qualquer hábito, o que importa é manter a prática constantemente. Então a dica é que se reserve pelo menos meia hora do seu dia para se concentrar na leitura de um livro, jornais ou revistas.
Se esse período for muito longo para começar, diminua para 10 ou 15 minutos e vá aumentando a duração gradualmente. Escolha um lugar agradável e confortável. Leve contigo sua bebida favorita e até mesmo um lanchinho. Procure se desconectar. Fique longe de aparelhos eletrônicos, como celulares e tablets, e esteja com você. Fique à vontade.
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A leitura é definitivamente, uma ótima opção de #ESCAPE. E se a preguicinha ainda bater, aí vão mais 12 motivos para experimentar e se render ao reino encantado dos livros:
1. Estimula a memória, expandindo a capacidade de nossa mente;
2. É combustível inesgotável para a imaginação;
3. Nos dá as palavras, instrumento para expressar nossos sentimentos;
4. Nos aproxima da compreensão de mundo e da auto compreensão;
5. Nos torna mais críticos;
6. Nos dá a possibilidade de experimentar com a leitura, sem de fato experimentar fisicamente;
7. Nos leva a escrever e a escutar naturalmente;
8. Eleva a autoestima;
9. A leitura desconhece a solidão, nos permite estar sempre acompanhados;
10. A leitura constrói sonhos e nos empurra à realização;
11. Previne de doenças neurais degenerativas como Alzheimer ;
12. Ajuda na prevenção de distúrbios mentais como ansiedade e depressão.
Então, que tal já escolher seu livro, reservar um tempinho e dar uma escapadinha? Experimente novos #escapes, faça menos do mesmo e até a próxima!