“Então, gente, no Carnaval eu estarei vendendo picolés, mas não é um picolé comum como estão vendo na imagem”, diz Tayná Maísa ao postar a foto de sua sobremesa nas redes sociais. A jovem recifense chamou atenção nas redes sociais por conta da sua ideia de sobremesa inusitada para aproveitar o carnaval desse ano: o picalé.
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“Um picolé em formato de bilola, é isso mesmo! [risos] Eu também estou passada, mas tu vai perder de chupar, né?”, continua ela na legenda da foto. O sorvete coberto com chocolate meio margo, recheado de diferentes sabores (incluindo cachaça) tem o formato bem caricato de um pênis.
Picalé: como surgiu a ideia
Confira a publicação de Tayná no Twitter (atualmente com mais de 3 mil compartilhamentos):
Oi gente eu sou Tayná Maísa, Criadora do Picalé, o picolé mais exótico de Pernambuco.
Me sigam no Instagram @__eitapreta eu só criei Twitter por conta da repercussão e estou grata e feliz pelos compartilhamentos.
Usem minha hasteg #chupaquehidrata #picolédebilola pic.twitter.com/UysjxMOqu8— __eitapreta (@eitapreta2) February 5, 2020
Segundo o UOL, Tayná teve a ideia de fazer o picolé em um trabalho para o curso de confeitaria com pessoas com deficiência auditiva e para a população LGBT. A ideia inicial seria fazer um bolo de rolo, que chamaria “bolo de rola”, em formato de pênis. Mas, pensando em alguma sobremesa que chamasse mais atenção na folia de Carnaval, e deixasse todo mundo refrescado, surgiu a ideia do picalé.
A jovem foi atrás da fôrma e fez um teste, que deu para os vizinhos, incluindo a mãe dela. “Ela nunca imaginou que eu faria algo assim, porque ela é evangélica e vai contra os princípios dela. Mas, além disso, ela também me ajudou”, disse a jovem.
Pra quem ficou interessado, o sorvete pode ser feito sob encomenda, mas também será vendido nas ladeiras de Olinda no Carnaval no valor de R$ 5.
A jovem também deixou claro que seu objetivo é somente faturar durante a folia, e rebateu as críticas. “Não estou hipersexualizando o corpo do homem. É uma forma criativa de ganhar um dinheiro no Carnaval”, afirmou. “Não está fácil para ninguém”.