Capa da WH Brasil de julho, Nanda Costa revelou que sua saúde mudou completamente depois de conhecer o nutrólogo Antonio Cláudio Goulart Duarte, que atende no Rio de Janeiro. “Ele descobriu minha intolerância à lactose só de me olhar. […] Me pediu exames de sangue e a alergia era altíssima”, relembra.
Para ela, tudo mudou depois que excluiu esses alimentos do cardápio. “Eu achei que seria mais difícil do que foi. Minha dieta era toda baseada em iogurte e queijo. Comecei a comer ovo, tirei a manteiga e o requeijão. Passei a comer mais frutas, granola, fibras. Coloco a granola no mamão. O que era o iogurte virou fruta.”
Abaixo você confere tudo que Nanda contou sobre sua alimentação!
Como foi ser uma adolescente gordinha?
Não tinha tanta dificuldade, não. Eu era uma gordinha bem feliz. Fazia esporte e estava tudo certo. Eu era manequim 44 ou 46. Isso com 15, 16 anos. Tive uma fase cheinha. Hoje visto 36, é uma grande diferença.
Não achava que ser gordinha era uma coisa ruim, só não me sentia tão confortável. Lembro que queria usar algumas roupas que não cabiam, não tinha o meu número ou ficavam apertadas. Isso fazia eu me sentir diferente, de uma forma que não era legal porque era contra a minha vontade.
Ser diferente, tudo bem, mas diferente e não ter acesso é muita sacanagem. É difícil ter estilo quando você está em um peso acima do considerado padrão. Aí você tem que ir na loja para gordinhos, onde há pouquíssimas opções, e isso é muito ruim. Isso é uma exclusão. Fico chateada com essas coisas.
Lembro que, por essa época, fazia um curso de teatro e uma das pessoas me falou que havia uma personagem que era a minha cara, que, se eu conseguisse emagrecer, rolaria.
Não te sentiu oprimida por esse pedido?
Não me senti. Porque acho que trabalho com personalidades. Minha maior vaidade está em ter o corpo mais coerente com a minha personagem possível. Se ela tiver um corpo mais magro, mais atlético, eu vou fazer. Assim como se ele falasse que eu teria que engordar. Não pega nesse lugar de vaidade.
Para mim, a minha profissão é a coisa mais séria. Mas sempre preservo muito a minha saúde. Antigamente, eu achava que tinha que estar magra para fazer um ou outro trabalho. Hoje penso que preciso estar bem para fazer o trabalho. Não adianta estar magra e fraca.
Quando rolou essa virada de chave?
Acho que isso vem com a maturidade. Hoje estou com 31 anos. E isso é uma coisa mais recente. Mas agora eu consigo respirar mais, até em cena.
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Você frequenta alguma nutricionista?
Eu frequento um nutrólogo, o Antonio Claudio. Ele descobriu minha intolerância à lactose só de me olhar. Eu disse: “Imagina, minha dieta é toda em cima da lactose. Como um queijo minas de manhã, iogurte à tarde…”. Aí ele me pediu exames de sangue e a alergia era altíssima. Eu não via como sintomas, mas tinha muita sinusite, desconforto, má digestão, mas achava que havia comido alguma coisa que não tinha caído bem. Mas, quando o médico tirou a lactose, tudo mudou.
Como foi cortar leite e derivados da sua dieta?
Eu achei que seria mais difícil do que foi. Minha dieta era toda baseada em iogurte e queijo. Comecei a comer ovo, tirei a manteiga e o requeijão. Passei a comer mais frutas, granola, fibras. Coloco a granola no mamão. O que era o iogurte virou fruta.
Por que buscou essa ajuda nutricional?
Pela saúde! Nunca conseguia fazer as dietas das nutricionistas porque são muito restritivas ou com porções. Estava na rua ou trabalhando e pensando: “Nossa, não tem a chia que precisava colocar aqui”. Para mim não dá. Ele me passou uma dieta mais fácil. Disse que eu não digeria bem carne vermelha. Tirei a carne vermelha, mas ainda como peixe e frango. E, na verdade, a gente sabe o que vai engordar, onde está o carboidrato bom, a proteína. O diferencial foi ele ver pelos meus exames o que era bom e o que não era para o meu organismo. Não como embutidos, por exemplo. Mas quando vejo um cachorro-quente com molho não resisto. Porque não é uma alergia. Não vou morrer se comer. Vou morrer de vontade se não comer [risos]. Então como porque não é sempre.
Tem alguma coisa que você não come de jeito nenhum?
Não gosto de sarapatel. E outra coisa que não consigo comer é arroz-doce, canjica… aquela textura para mim é bem difícil. Não tenho frescura com comida, apenas as minhas restrições.
O que jamais fica fora do seu cardápio?
Ovo. Sempre tem ovo na minha casa. Como dois ou três por dia. Só no café da manhã já são dois.
Qual a sua relação com bebidas alcoólicas?
É saudável. Eu nasci em Paraty e, imagina, lá tem cachaça e vários alambiques. Inclusive minha tia, Maria Isabel, faz uma cachaça que está no ranking como uma das melhores do mundo. E ela sempre me ensinou que tudo na vida tem uma cota: às vezes eu bebia um pouquinho, depois queria beber mais. Ela falava: “Se você bebe muito agora, uma hora vai ter que parar”. Ela, então, disse para eu ir dosando as quantidades. Eu tomo uma cervejinha de vez em quando, gin, que está na moda e todo mundo bebe. Adoro caipirinha, cachaça… Mas bebo apenas no fim de semana, socialmente. Não sou de beber muito, não.
Não acabou por aqui, não! Se você quer conferir a entrevista com Nanda Costa na íntegra, garanta sua revista nas bancas mais próximas ou adquira a edição digital da WH Brasil de julho aqui!