Instrutora de pilates fica dois anos sem fazer xixi por doença que fecha bexiga

Por Redação WH

fazer xixi
Foto Shutterstock

A instrutora de pilates Zoe McKenzie, do Reino Unido, sempre levou uma vida muito saudável, mas, no ano de 2016, ela começou a sentir muita dor ao urinar. Apesar de ter muita vontade de ir ao banheiro, a garota de 27 anos não conseguia fazer xixi. Ela só conseguia eliminar até 300 ml de urina por dia – muito longe da quantidade normal, entre 800 e 2000 ml.

No início, Zoe acreditava se tratar de uma cistite, uma inflamação na bexiga causada por uma infecção. Um ano depois, ela foi diagnosticada com Síndrome de Fowler, uma condição rara e autoimune em que o esfincter uretral – músculo que libera a urina – não relaxa. Isso fazia com que seus músculos da bexiga ficassem fechados, impedindo-a de urinar normalmente.

Hoje em dia, ela conta com a ajuda de um cateter ligado a um balão inflável na bexiga, que é esvaziado por uma válvula. Ela também precisou tomar injeções de Botox na sua bexiga para relaxar o músculo.

“É uma condição pouco conhecida – é ter uma sensação de precisar tanto ir ao banheiro que você sente até náuseas, mas não consegue expelir”, disse ela ao site Metro News. “Era pura agonia!”

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A situação chegou a um ponto tão terrível que ela não conseguia expelir uma gota sequer. Com isso, precisou passar o cateter sozinha. “Eu precisava forçá-lo, o que causava espasmos terríveis. No dia a dia, era apavorante. Eu nem queria sair de casa, já que não sabia como seriam os banheiros públicos. Para passar o cateter nesses lugares, é muito difícil. Há quem consiga fazer isso em pé. Contudo, eu achei mais simples quando estava sentada, o que fica impossível com o chão desses banheiros tão sujos.”

 

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Pelo seu uso intenso, ela agora pretende normalizar o uso de cateteres. Na sua página do Instagram, ela traz a atenção para o tema, também colocando o foco para que os exercícios sejam mais inclusivos. “Eu tenho um cartão de ‘Não posso esperar’ para usar em banheiros quando preciso urgentemente furar uma fila. Meu sonho é que as pessoas fossem mais empáticas com as doenças invisíveis.”


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