De acordo com o Ministério da Saúde, são registrados mais de 150 mil casos de gravidez ectópica, distúrbio que ocorre quando o óvulo fecundado se instala e se desenvolve fora da cavidade uterina, por ano, no Brasil. Quase 1% da população feminina brasileira é acometida pelo mal. Embora o número pareça baixo, a anomalia deve ser diagnosticada logo quando surgem os primeiros sintomas para preservar a saúde da mulher.
“Quanto mais rapidamente a gravidez ectópica for identificada, menor o risco de possíveis complicações à saúde da mulher”, alerta o ginecologista e obstetra Domingos Mantelli. Se o óvulo fecundado permanecer muito tempo fora do útero, ele pode danificar os órgãos da mulher, causando risco de vida.
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Quais são os sinais da gravidez ecptópica?
Embora desconfortáveis, os sinais do problema podem passar despercebidos. Por isso é importante prestar atenção nos principais indícios, elencados por Mantelli, da existência da gravidez ectópica.
- Dor abdominal e dores pélvicas fortes – principalmente entre 6 e 8 semanas após a última menstruação;
- Mamas inchadas e muito sensíveis;
- Extrema sensação de fadiga;
- Hemorragia vaginal leve;
- Náuseas, tonturas e vertigens.
“Caso sejam identificados alguns indicativos listados, o importante é conversar com o médico (a) para avaliar mais detalhadamente o quadro”, finaliza o ginecologista. Em fases inicias o tratamento pode ser feito por meio de medicamentos mas quando o quadro se complica, é necessário até mesmo cirurgia.