A Women’s Health EUA fez uma visita ao Museum of Sex de Nova York (EUA). Lá, acontecia uma exposição chamada Anal Sex Through the Ages, que apresentava diversas informações sobre culturas antigas, bem como artefatos inestimáveis, tudo centrado em um tema: sexo anal.
Claro, anal não é para todos, mas algumas descobertas sobre sua história – como uma forma de controle de natalidade, fonte de inspiração artística e um ato favorecido durante as orgias das girafas (sim, as girafas fazem orgias) – prova que esse é um tipo de relação mais difundido do que você pensa.
Com isso, foi possível listar algumas informações bem curiosas a respeito do sexo anal. Confira abaixo.
6 fatos sobre sexo anal
1. Sexo anal foi praticado pelas culturas antigas há mais de mil anos
O Moche – cultura que prosperou entre os séculos 100 a 800 d.C no Peru – via o sexo anal não apenas como uma forma normal de dois adultos se relacionarem, mas como um ato sexual com vários benefícios à saúde. De fato, a cerâmica Moche retrata mais o sexo anal do que o sexo vaginal. Historiadores acreditam que isso ocorria porque eles usavam o sexo anal como um meio de controle de natalidade.
2. Gregos e romanos também gostavam disso
O sexo anal era praticado abertamente na cultura grega e romana, mas apenas entre um homem adulto e um menino como uma forma de “mentoria”. Tais relações eram particularmente comuns nas forças armadas, onde a bissexualidade masculina era considerada o normal. O sexo anal também era uma prática comum para casais heterossexuais em sua noite de núpcias (também por propósitos contraceptivos). Dito isto, mesmo que o sexo anal fosse bastante feito, ainda era visto como tabu. Era apenas socialmente aceitável na condição citada acima, de homem adulto e um menino, geralmente escravo.
3. Mesmo naquela época, os gregos já sabiam da importância de usar lubrificante
Se você já fez sexo anal, sabe que o lubrificante é crucial e os gregos entenderam isso intuitivamente. Evidências sugerem que os gregos usavam azeite de oliva como lubrificante durante o sexo. Naquela época isso poderia até ser considerado uma boa ideia, porém é importante lembrar que você definitivamente não deve usar azeite para sexo anal (ou qualquer outro lubrificante à base de óleo!). Óleo de coco, azeite de oliva ou qualquer coisa feita com óleo não é compatível com preservativos de látex. Portanto, use um lubrificante à base de água ou silicone. Ambos são compatíveis ao látex e são ótimos para anal.
4. Animais amam sexo anal (e eles são bem mais tranqüilos do que humanos quanto a isso)
Pesquisadores dizem que girafas, golfinhos, orcas, baleias cinzentas e chimpanzés não só fazem sexo anal, mas também podem gostar de fazer orgias masculinas e sexo lésbico. Um animal que não faz sexo anal? O selvagem escorpião Ananteris, cujo ânus se rompe com a cauda quando tenta escapar de um ataque de um predador. Quando a ferida se fecha, a barriga do escorpião enche-se de cocô e ele acaba morrendo.
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5. A bíblia não proíbe explicitamente o sexo anal
A sodomia – termo de origem religiosa ao qual se refere a alguns comportamentos sexuais – historicamente tem sido usada para descrever sexo anal e sexo oral, e realmente originou-se da Bíblia. O significado é “relações sexuais não naturais” e vem de Gênesis 19, a seção sobre Sodoma e Gomorra. Os estudiosos têm sugerido que os residentes de Sodoma, também conhecidos como “sodomitas”, estariam aniquilando anjos, e é por isso que a sodomia tem sido considerada como sinônimo de sexo anal, mas isso não é mencionado explicitamente. Contudo, isso não impediu as pessoas de usarem a Bíblia como uma desculpa para proibir o sexo anal e oral.
6. O sexo anal ainda é tecnicamente proibido em 12 estados norte-americanos
Embora as leis de sodomia tenham sido historicamente usadas como uma desculpa para proibir o comportamento de pessoas do mesmo sexo, em 2003, o caso da Suprema Corte Lawrence vs. Texas determinou que as leis anti-sodomia em 14 estados eram inconstitucionais. Destes estados, 12 ainda têm leis de sodomia nos livros, mesmo após a decisão legal. Bom para Illinois (EUA), que se tornou o primeiro estado a remover suas leis de sodomia em 1961.