Idealizado pela comunicadora científica, Florence Schechter, o Museu da Vagina abriu as portas no Mercado de Camden, em Londres no último sábado, dia 16. E desde então está propagando a ideia de empoderamento proposta pela inglesa. A ideia do museu voltado unicamente para a apreciação do órgão genital feminino veio justamente do seu opositor o museu do pênis, chamado de Museu Falológico Islandês, localizado em Reykjavík, capital da Islândia.
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“Eu percebi que não havia um equivalente feminino ao museu do pênis e decidi criar um”, disse a diretora Florence Schechter em entrevista ao The Guardian. Diferente do museu focado na genitália masculina, a proposta do Museu da Vagina é ir além da simples exibição das diferentes anatomias do clitóris, vagina e vulva.
Museu da Vagina propõe desmistificar tabus
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Com o lema “respeito, integridade, fortalecimento e inclusão”, a ideia principal é desmistificar os tabus que ainda envolvem a vagina. Além disso, contar um pouco da história relacionada ao órgão e como as pessoas se comportaram em relação ao órgão ao longo do tempo. Afinal de contas, atualmente, a vulva e a vagina se tornaram símbolos de empoderamento da luta feminista e, aos poucos, o assunto está deixando de ser um tabu!
Primeira exposição
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A primeira exposição será voltada justamente a desmistificação de mitos relacionados a saúde ginecológica como menstruação, sexo e até a aparência da vagina. A exposição ainda trata daqueles “produtinhos milagrosos” como desodorante e géis vaginais. “Não há como criar um produto único para todas as vaginas porque cada uma tem uma microbiota muito delicada e particular” diz a diretora.
A entrada é gratuita, mas o museu ainda aceita doações de visitantes e vende dezenas de produtos relacionados à vagina. Além das exposições, o museu também conta com performances, eventos e workshops.