Se você costuma morder a pele dos dedos quando está nervosa ou ansiosa, essa história pode te deixar aterrorizada – mas serve como um grande alerta! Este hábito nervoso levou a universitária Courtney Whithorn, de 20 anos, a ter seu polegar amputado após desenvolver um tipo raro de câncer de pele.
De acordo com o MailOnline, a jovem começou a morder os dedos em 2014 por ser maltratada por colegas da escola. Apesar de ficar assustada com a aparência escurecida do polegar, Courtney passou a escondê-lo por vergonha.
Depois de alguns anos, quando finalmente decidiu visitar um médico, a estudante descobriu que esse vício havia causado um trauma que se transformou em um câncer raro chamado melanoma lentiginoso acral. Contudo, mesmo após se submeter a diversas cirurgias para remover a doença, não foi possível salvar o dedo.
“Antes da minha primeira cirurgia, os médicos perceberam que algo estava errado e decidiram fazer uma biópsia”, relembra ela. “Eu tive que esperar seis semanas pelos resultados. Eles foram enviados para Sydney porque não sabiam se a biópsia era maligna ou benigna. […] Quando voltaram, me disseram que era um melanoma maligno muito raro, especialmente para alguém da minha idade.”
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Com isso, Courtney passou por duas operações para retirar o câncer – que foram consideradas um sucesso. Contudo, uma semana depois, os especialistas em Sydney disseram ao cirurgião responsável pelo procedimento que a única saída para acabar com a doença seria a amputação. “Eu tive um ataque de pânico. Li a palavra ‘amputação’ e não conseguia respirar. Eu me assustei! Nunca tínhamos falado sobre amputação”, conta.
Mesmo depois de perder o dedo, não é certo que o câncer não volte. A jovem ainda está esperando os resultados do procedimento e, se tudo tiver corrido bem, o cirurgião a observará por mais cinco anos e ela terá que fazer exames regularmente.
Por mais que a notícia da amputação tenha sido um susto no começo, hoje a situação não a abala – pelo contrário. Courtney passou a usar sua história para encorajar outras pessoas que se sentem intimidadas como ela se sentia na escola.
“Se eu pudesse dizer qualquer coisa, seria apenas: ‘Se defenda! Não importa o que seja preciso, apenas se imponha’. Quando me perguntam quem é minha maior inspiração, hoje eu digo que sou eu. Seja você mesma e quem você precisa ser!”