Bo Smith, de 32 anos, viralizou nas redes sociais ao compartilhar sua história de superação. Através de uma publicação no Facebook, a norte-americana vibrou por ter conseguido amamentar seu filho mesmo após perder um dos seios para um câncer de mama.
“Nunca se envergonhe de uma cicatriz. Ela simplesmente significa que você foi mais forte do que aquilo que tentou te machucar”, diz ela no post. “Eu não posso nem mesmo começar a explicar como me sinto, todos os dias, por conseguir amamentar meu filho após perder um seio para o câncer e ouvir que eu talvez nunca segurasse este menino doce nos meus braços. Não tenho vergonha deste corpo. Ele é o que continua a me lembrar do quanto sou sortuda por estar aqui hoje”, completa.
Em poucos dias no ar, sua história alcançou mais de 17 mil curtidas e 5 mil compartilhamentos.
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Bo foi diagnosticada em 2015 com câncer de mama inflamatório – um tipo raro e agressivo da doença. Segundo relatou ao jornal britânico Daily Mail, seu noivo a havia pedido em casamento um mês antes da notícia.
“Ainda me lembro de estar sentada com a minha oncologista enquanto ela segurava minha mão e me explicava que havia apenas 40% de chance de que eu vivesse mais cinco anos”, relembra. “Eu me sentia tão cansada e anestesiada que não conseguia nem chorar. Eu fiquei arrasada. Minhas primeiras palavras foram: ‘minha vida acabou, eu nunca vou ser mãe’.”
Além de se submeter à quimioterapia e radioterapia, ela precisou passar por uma mastectomia, que retirou seu seio esquerdo. O seio direito, no entanto, foi mantido para que pudesse amamentar seus filhos no futuro.
Dois anos após seu diagnóstico, Bo recebeu permissão dos médicos para engravidar. “Eu achava que nunca estaria aqui hoje. Vi amigas morrerem da mesma doença que eu tinha. […] Achei que não havia esperança, mas sempre há. Mantenham a fé”, disse ao jornal.
“Sim, eu perdi meu seio, mas ainda tenho o outro para alimentar meu filho lindo. Cicatrizes não são nada além do que a história de onde você esteve na sua vida e você deve ter orgulho delas e de si mesmo, por ter passado por isso”, concluiu.