Foque nessas informações antes de acessar sites duvidosos

por Letícia Naísa e Tracy Middleton

O primeiro passo para separar fato de ficção: cheque qual é a fonte que está publicando a história e tenha certeza de que a reportagem é de qualidade. Olhe bem para…

» O conteúdo

Antes de mais nada: não compartilhe notícias nas redes sociais sem antes ler. Mesmo que tenha sido publicada na timeline da sua melhor amiga ou pelo presidente. Leia. Esse é o primeiro conselho para você não cair em notícias falsas.

» A url

Sites de agências de governo (que terminam em gov.br) e de universidades (edu.br) tendem a ser mais confiáveis. Sites de veículos de notícias podem ser bons se seus repórteres forem meticulosos (veja “Avaliando um estudo”, a seguir).

» O link sobre o site

Ele deve informar qual é a empresa que gerencia o site e como entrar em contato. Se alguma dessas informações estiver faltando ou parecer duvidosa, o site provavelmente também é.

» Quem é citado

Se a notícia sobre saúde for boa, você verá outros veículos renomados cobrindo a mesma história – com títulos mais ou menos parecidos. Se não for, eles podem ter pesquisado o assunto e deixado de publicar. Cheque se a história foi desmentida em sites como E-farsas.com, boatos.org, além da Agência Lupa, a primeira agência brasileira de notícias empenhada na checagem do grau de veracidade de informações que circulam pelo país.

» A linguagem

Ela deve ser informativa, não emotiva. Alguém que está tentando fazer alguma propaganda (por exemplo, querendo vender algum produto) vai apelar para suas emoções, não para o seu cérebro.

» Títulos que parecem bons demais para ser verdade

“Chocante: tomates reduzem risco de ataque cardíaco” vai ganhar seu clique, mas o artigo deve providenciar contexto logo de cara em vez de ressaltar que você tem que comer toneladas de tomate por dia para conseguir benefícios. Fique atenta a chamadas de “pesquisas afirmam” e procure apurar quais são elas.