Outubro Rosa: como a atividade física pode combater o câncer de mama

Por Bianca Vilela

Câncer de mama
Foto Shutterstock

Outubro é o mês da campanha de conscientização e apoio às vítimas do câncer de mama no Brasil e no mundo. Segundo dados da Agência Internacional de Pesquisa em Câncer (Iarc), este é o tipo de câncer mais comum e que mais mata mulheres em todo o mundo.

O câncer da mama manifesta-se principalmente em mulheres acima de 40 anos e dentre os fatores de risco estão o tabagismo, menopausa tardia e sedentarismo. Apesar de a incidência ser menor, também é possível ocorrer casos em mulheres a partir dos 20 anos e, por isso, a realização do autoexame é essencial.

De acordo com Instituto Nacional de Câncer (Inca), 30% dos casos podem ser evitados com bons hábitos. São eles: alimentação saudável, peso adequado, amamentação, o não-consumo de bebidas alcoólicas e, é claro, a prática regular de atividade física.

Poucas pessoas, contudo, entendem e conhecem a eficácia dos exercícios físicos na prevenção e tratamento da doença. Por isso, frisei alguns benefícios da prática para prevenção e tratamento da doença.

Como a atividade física pode combater o câncer de mama

Qualquer tipo de atividade física praticada por 150 minutos semanais (o que corresponde a 30 minutos por dia, cinco vezes por semana) já garante benefícios e pode auxiliar na prevenção da doença. Além de aumentar a imunidade do corpo, a concentração de estrogênio pode se equilibrar, o que diminui as chances de o tumor reaparecer.

Outro ponto positivo é que praticar esportes regularmente diminui a produção da leptina, substância liberada pelo corpo que, em grande quantidade, tem sido relacionado ao câncer na pós-menopausa. A atividade física libera neurotransmissores que trazem prazer e bem-estar, e essas sensações são extremamente benéficas independente da pessoa ter a doença ou não.

Durante o tratamento, além das mudanças emocionais, temos as mudanças físicas como o peso, cansaço, redução do apetite, entre outros que tanto as incomodam as pacientes. Por isso, antes de adotar ou continuar com qualquer atividade, é recomendado conversar previamente com o médico responsável por seu caso e entender quais são as opções no momento.

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Vale ressaltar que alguns estudos mostram que a prática de exercícios reduz ou até elimina esses sintomas. Quando o corpo está em movimento, ele libera endorfina e neurotransmissores que promovem ação analgésica no sistema nervoso central. Com isso, as dores no corpo diminuem. O mesmo funciona com o cansaço que a doença traz. Apesar de parecer controverso, a atividade física reduz o cortisol, hormônio responsável pela sensação de cansaço, além de combater a insônia.

E, é claro, não podemos deixar de citar benefícios como a melhora da autoestima, diminuição da ansiedade e melhor qualidade de vida. A paciente, quando se exercita, aumenta sua força muscular, amplia a capacidade funcional e tem um auxílio no controle do peso – uma vez que o ganho de peso exacerbado pós-tratamento é comum e a obesidade se torna um adicional de risco.


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