Sem fake news: como saber se um estudo médico é confiável

Por Letícia Naísa e Tracy Middleton

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Hoje em dia é muito comum nos depararmos com fake news dos mais variados assuntos – entre eles saúde. Então, como saber se um estudo médico é confiável?

Muitas pesquisas são citadas em matérias. Para checar a veracidade das citações, acesse o PubMed (ncbi.nlm.nih.gov/pubmed), um arquivo online gratuito cheio de publicações médicas, ou o Scielo (scielo.org), outra plataforma de pesquisas e artigos científicos.

Mas se você estiver com o tempo corrido ou a linguagem científica for muito confusa, tente se certificar de que os seguintes detalhes estão na reportagem que você leu. Quanto mais itens, melhor.

Como saber se um estudo médico é confiável

1. Foi publicado em um jornal científico

Isso significa que o estudo foi revisado e replicado por outros especialistas antes de ser publicado. Trechos de conferências (resumos de pesquisas apresentados em encontros médicos) ou artigos não publicados não passaram pela mesma avaliação científica.

2. O estudo foi testado em humanos

Pesquisas feitas em tubos de ensaio ou animais podem ser descobertas importantes, mas é bom lembrar que o resultado aconteceu sob condições ideais de laboratório ou como um camundongo (não humano) reagiu a um remédio ou tratamento.

3. Em muitos humanos

Quanto mais gente é testada em um estudo, mais gente parecida com você (mulheres quase com a mesma idade e condições de saúde) ele possui, logo, mais aplicável ele poderá ser a você. Pesquisas feita em nove homens escandinavos que tiveram ataque do coração não podem ajudar muito a informar sobre a sua saúde cardiovascular. Um dos casos mais comuns? Estudos sobre perda de peso. Muitos são feitos com pessoas obesas, que têm tendência a perder muitos quilos quando são postas em algum tipo de dieta. Se você estiver só tentando diminuir um número da calça, não vai ter o mesmo resultado.

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4. O estudo mostra causas, não apenas correlação

Duas coisas podem ser ligadas, mas não significa que uma coisa causa a outra. Venda de sorvete e risco de queimadura na pele são duas coisas que aumentam no verão, isso não significa que comprar mais sorvete causa queimaduras.

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5. Quem patrocinou o estudo não tem transparência sobre o financiamento

O estudo deve divulgar quem pagou por ele e, assim, deixar claro qualquer potencial conflito de interesse. Se uma pesquisa que descobriu que comer couve vai te dar orgasmos melhores foi pago pela “Sociedade Nacional da Couve”, questione-o.


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