Atriz de “Desperate Housewives” aponta HPV como causa de câncer anal

Por Ana Paula Ferreira

Marcia Cross câncer anal
Foto Shutterstock

Após passar por tratamento para curar um câncer anal, a atriz Marcia Cross revelou recentemente em sua participação no programa americano “CBS This Morning”, do canal CBS, que o vírus do HPV foi a provável causa da doença.

Conhecida por interpretar Bree Van De Kamp na série “Desperate Housewives”, a artista contou que os médicos suspeitaram que o câncer pode ter surgido a partir do mesmo tipo de HPV que causou um câncer de garganta em seu marido, Tom Mahoney, em 2009.

Hoje, após um ano do diagnóstico e sessões de químio e radioterapia, ela está em remissão da doença. Trata-se do período em que o problema permanece sob controle, porém não é considerado curado pois ainda há possibilidade de voltar ou necessidade de fazer um controle com uso de medicações.

Vale lembrar que em setembro de 2018 a artista compartilhou três postagens no Instagram, dizendo que recebeu alta de seu tratamento.

Em um dos posts – onde havia mencionado publicamente a doença pela primeira vez –, ela mostrou sua perda de cabelo. “Tão grata e feliz por estar viva, mas triste que meu cabelo caiu. Alguém mais perdeu os fios devido a ao câncer? Fale comigo. Eu entendo você”, escreveu na legenda.

 

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Já na segunda publicação, em forma de texto, Marcia contava que já está curada. “Tudo bem agora. Dura jornada, mas estou saudável, feliz e mais presente e grata do que nunca”, escreveu. Na ocasião, também agradeceu seus seguidores pelo grande amor que recebeu após dar a notícia. Ela só revelou qual tipo de doença estava lutando contra no terceiro e último post.

Conte um pouco sobre o câncer anal

“Câncer anal é, essencialmente, o câncer do ânus – a abertura na extremidade inferior do intestino”, segundo explica a American Cancer Society (ACS), dos Estados Unidos. Lembrando que o ânus e reto não são a mesma coisa. As fezes saem do reto, já o ânus está conectado ao reto pelo canal anal.

Esse tipo da doença é raro. Apenas cerca de 0,5% de todos os novos casos de câncer são anal e aproximadamente 0,2% dos homens e mulheres receberão o diagnóstico durante a vida, segundo o National Cancer Institute (EUA), embora estes números tenham aumentado nos últimos 10 anos.

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O câncer anal nem sempre mostra sintomas, mas quando isso acontece, começa como um sangramento menor. Muitas pessoas, inclusive, acreditam que sejam apenas hemorróidas. Outros sintomas importantes do câncer anal incluem comichão retal, nódulo na abertura anal, dor na região anal, intestino preso ou outras alterações nos movimentos intestinais, corrimento anormal do ânus e linfonodos inchados nas áreas anal ou na virilha.

É importante consultar o médico se estiver vendo algum ou todos esses sintomas – especialmente se vir sangue nas fezes ou regularmente no papel higiênico.

“É provável que esta seja uma condição benigna (como hemorróidas, fissuras anais ou verrugas anais)”, de acordo com o ACS, mas só um profissional poderá dizer exatamente o que está acontecendo com um exame de toque retal ou teste de citologia anal.

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O tratamento para câncer anal pode incluir cirurgia, radioterapia ou quimioterapia. Contudo, segundo o ACS, a melhor abordagem é uma combinação de radiação e quimioterapia.

A causa do câncer anal é desconhecida, mas existem alguns fatores de risco associados a ele, incluindo o HPV, de acordo com informações do Centers for Disease Control and Prevention (EUA). De fato, a cada ano, cerca de 4.300 mulheres recebem um novo diagnóstico de câncer anal relacionado ao HPV, informa o CDC.

Outros fatores de risco para este câncer incluem outras formas da doença, HIV, múltiplos parceiros sexuais, tabagismo e baixa imunidade. Ainda assim, a ACS alerta: muitas pessoas com esses fatores nunca desenvolvem câncer anal, enquanto outras sem nenhum deles podem ter o diagnóstico da doença.

De acordo com Marcia, compartilhar sua batalha contra o câncer foi libertador. “Depois de postar e dizer #câncer e #perdadecabelo, me senti libertada, livre e completamente eu”, escreveu ela. “E o que me interessa após o câncer é a #autenticidade, #vulnerabilidade, #transparência e, claro, #amor.”


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